domingo, 28 de julho de 2024

Só o ecossocialismo pode evitar a nossa extinção


Reverberou bastante nos últimos dias uma suposta notícia divulgada pela Nasa de que várias regiões do Brasil estariam inabitáveis daqui a 50 anos devido a alterações climáticas causada pela espécie humana. Claro que há um exagero nesta notícia, porque ela é um clickbait para nos alertar que o aquecimento global está acelerando de forma mais acentuada do que as projeções nos alertavam. Não haverá inabitabilidade daqui a algumas décadas, mas haverá, contudo, um aumento importante nas temperaturas a ponto de causarem danos irreversíveis na fauna e na flora de várias regiões do mundo – além do aumento dos níveis dos oceanos. Se as coisas continuarem neste ritmo, estaremos rumando para o início da sexta extinção em massa do planeta causada pelo nosso curto e trágico antropoceno. E o único meio de evitar uma tragédia para nós e para o planeta é mudando radicalmente o modo de produção. Temos que substituir o capitalismo por um sistema cuja economia seja baseada em recursos, que seja sustentável. O Projeto Vênus e o Ecossocialismo são os melhores candidatos. Não é mais possível viver como se os recursos naturais fossem infinitos e como se a natureza fosse imune a toda essa agressão que causamos ao planeta.

A cada dia que passa parece ficar mais claro que o grande filtro do paradoxo de Fermi é exatamente essa teimosia em insistir em um modo de produção autodestrutivo que só serve para enriquecer no curto prazo uma maldita casta burguesa que só pensa no agora e neles mesmos. Mas em algum momento chegaremos no ponto de não retorno e, daí para frente, meus nobres amigos, será tarde demais. Aí é adeus espécie humana e seremos mais uma civilização no cosmo sucumbindo ao grande filtro.

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