terça-feira, 12 de maio de 2020

Governo Bolsonazi é genocida e eugenista


Qualquer semelhança do atual governo com o nazismo não é mera coincidência. No ano passado, o exército brasileiro fez uma homenagem macabra a um major alemão que foi condecorado por Adolf Hitler. Depois, em janeiro deste ano, o ex-secretário da cultura do governo Bolsonaro, Roberto Alvim, fez um claro plágio de um discurso nazista de Joseph Goebbels. Mais recentemente, a Secom copiou um lema do nazismo gravado no portão do campo de concentração de Auschwitz: "o trabalho liberta" (arbeit macht frei). E agora, no meio de toda essa pandemia do Coronavírus, o facínora que virou presidente defende insistentemente o fim da quarentena, decretando, com isso, a morte de milhares de brasileiros.

Qualquer pessoa que tenha mais neurônios que uma ameba sabe que o afrouxamento do isolamento social vai trazer uma mortalidade muito maior para as pessoas mais vulneráveis: hipertensos, cardiopatas, diabéticos, idosos, pobres e negros. Sobre esses últimos dois grupos, os gráficos com a proporção de mortos mostra que negros e pardos são os que mais têm perdido a vida pela Covid-19. Isso se deve essencialmente à desigualdade social. O que Bolsonaro e parte da burguesia querem é "salvar" a economia ao custo de sacrificar os mais "fracos". O nome disso é eugenia: a eliminação racial dos "mais fracos" para que tenhamos uma geração "saudável". Isso soou familiar?

Se você acha que isso é algum exagero, basta ver o desdém que o presidente da XP investimentos teve com os mais pobres ao declarar que o Brasil "está bem" porque o pico da pandemia nas classes altas já passou. Isso porque eu nem estou levando em consideração a política de extermínio racial que sempre houve no Brasil dentro das comunidades mais pobres.

Qualquer semelhança com o nazismo não é mera coincidência. Essa é a face da extrema-direita em qualquer lugar do mundo e em qualquer época.

4 comentários:

  1. Os negros e pardos não morrem mais por serem uma parcela maior da sociedade ?

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    1. Em números absolutos, sim. Mas em números relativos, mantendo as devidas proporções, morrem mais negros e pardos do que pessoas brancas. Ainda que o critério para determinar quem seja pardo seja bastante subjetivo dependendo da região do país.

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    2. Aqui na favela tá cheio de negro matando negro por disputa pelo trafico de drogas.
      Não existe união e empatia entre os negros. Eles mesmos se matam

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  2. O bêbado chamado Brasil andou cambaleando pela esquerda, agora, anda cambaleando pela direita. Quando esse bêbado vai parar de beber e andar em linha reta?

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