domingo, 21 de julho de 2019

Bolsomonstro é o resultado da antipolítica


Vossa excrescência excelência Jair Bolsonaro tem se mostrado cada dia mais inepto, troglodita e ousado. Em menos de duas semanas, ele conseguiu sozinho criar mais polêmicas que todos os seus ministros juntos. Como se não bastasse a inacreditável indicação do próprio filho para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos, Bolsonaro chegou ao cúmulo de apoiar o trabalho infantil, negar a existência da fome no país e ainda atacou os governadores da região nordeste, referindo-se a eles como governadores de "Paraíba", num sentido pejorativo ao povo nordestino. Essas ações tresloucadas só confirmam que temos atualmente o presidente da república mais grotesco do mundo.
Mas isso nem é o pior. O perigo que Bolsonaro traz é muito mais assustador. Ele adota despudoradamente a política de terra arrasada para beneficiar a centralidade do capitalismo e setores privilegiados da burguesia nacional. É ataque ao meio ambiente, privatizações danosas para o país, aumento do desemprego, queda do PIB, aumento dos combustíveis, mutilação das nossas aposentadorias, ataque contra a liberdade de imprensa e outras incontáveis barbaridades. E até as medidas mais "populistas" do ex-capitão são uma tragédia atrás da outra: liberação de armas, fim do horário de verão, ataque às leis de trânsito, aumento do risco de acidentes com o fim o pino terra das tomadas e o sucateamento do ensino público (principalmente na área de humanas). E, acredite se puder, ainda há quem ache tudo isso bom e necessário.



A culpa por toda essa balbúrdia que está acontecendo com o nosso país é da nossa burguesia escravagista que trabalhou, via imprensa e fake news, para eleger o Bolsonaro e tocar o projeto neoliberal adiante. O ressentimento macarthista criado pela antipolítica levou parte da população a adotar o discurso fascistoide de num sujeito que não dá a mínima para o povo e não tem qualquer interesse no desenvolvimento socioeconômico da nação. É por isso que o Brasil precisa passar por uma revolução que tire do poder essa plutocracia antipovo e coloque em seu lugar um governo formado pela classe trabalhadora. Um presidente sórdido, preconceituoso e entreguista só pode existir em um país cujo poder real está nas mãos de uma elite abjeta, antinacionalista e aporófoba.

9 comentários:

  1. Já tivemos dois presidentes vindo da classe trabalhadora: o Lula e a Dilma. Não deu certo.

    Jair Bolsonaro só ganhou a eleição porque não havia um político que prestasse na ocasião. O povo estava decepcionado com a velha política.

    Sinceramente acho que esse país não tem mais jeito não.

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    1. Bozo tinha 30 anos de politicaria. E avisamos. E muito.

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  2. De que planeta vc eh , caro companheiro aí de cima ? O Brasil nao de certo nos 8 anos de Lula? Já era adulto nesse período. Mas se vc nao era , tá cheio de gráfico na Internet. Se tem amigo ou parentes pobres?


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    1. Muitos acreditam que o governo do PT foi bom. Mas essa afirmação não resiste a uma análise acurada dos fatos.
      Segundo dados levantados por pesquisas as estatísticas revelam o contrário.
      As informações sobre os resultados brasileiros durante este período deixa claro que o país ficou abaixo da média das nações emergentes.

      1 - Desempenho econômico na era PT foi medíocre.

      SEGUNDO ESTE ESTUDO
      https://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/6304349/dilma-teve-pior-pib-127-anos-responsavel-por-culpa-diz

      Lula não passa da 19ª colocação dentre 30 presidentes brasileiros no tocante ao desempenho econômico. Dilma, então, teve a 3ª pior performance, vencendo apenas Fernando Collor e Floriano Peixoto. Trabalho publicado pelo Instituto de Economia da UFRJ concluiu ainda que 90% da brutal queda do PIB per capita no governo petista de Dilma Rousseff deveu-se a falhas de governo.

      SEGUNDO ESTE ESTUDO
      https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A81881F6364D8370163D66F011B5D8B

      a PUC-Rio demonstra que “o Brasil é um país de renda que cresce pouco, atrasado em relação mesmo aos mercados emergentes. No centro deste atraso relativo está a estagnação da produtividade, drenada pela má qualidade de educação, infraestrutura, ambiente de negócios e pelo protecionismo comercial.”

      Em comparação com o panorama internacional entre 1994 e 2016 o Brasil foi o país que menos cresceu entre os países e grupos comparados.
      O PIB cresceu 31,4%. Isso nos deixou muito longe da média dos mercados emergentes, quase 5 vezes maior: 152,2%. Não conseguimos sequer acompanhar o crescimento da América Latina: de 37,4% no mesmo período. Ou dos países da OCDE: 42,3%.

      O mesmo ainda deixa claro que mesmo levando em conta apenas o período de 2004 a 2011 nos limitamos a acompanhar a média de crescimento do PIB per capita da região. E de 2012 em diante passamos a nos descolar negativamente dos vizinhos.

      Dê uma lida no estudo chamado "A década perdida" feito pelos economistas economistas João Manoel Pinho de Mello (professor do Insper, Ph.D pela Stanford University), Vinicius Carrasco (professor da PUC Rio e Ph.D pela Stanford University) e Isabela Duarte (mestre pela PUC Rio).
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      2 - O Brasil ficou abaixo da média dos países emergentes no combate à miséria

      A primeira coisa que você deve saber sobre a redução da miséria e da fome: ela acontece no mundo todo há várias décadas. É próprio do processo de avanço do livre mercado a redução da pobreza e da miséria, movimento que se fortaleceu muito após a Revolução Industrial.

      Veja o seguinte gráfico que mostra a involução da miséria no mundo nos últimos dois séculos: https://ourworldindata.org/extreme-poverty
      Com a redução da miséria, também houve forte queda no número de pessoas submetidas à fome.
      Percebe-se no gráfico que a queda na fome foi um fenômeno global e generalizado, beneficiando todas as regiões do mundo (com única exceção do Oriente Médio.
      Diante de um quadro mundial tão favorável, é claro que a miséria e a fome também caíram no Brasil durante as últimas décadas.
      Aí vem a segunda coisa que você tem de saber sobre a miséria e a fome especificamente para o caso brasileiro: elas já tinham trajetória decadente bem antes do PT.

      SEGUNDO ESTE ESTUDO
      https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/uma-agenda-para-o-brasil-f29zrirrtsoqx9p0akaimn3y2/

      Entre 1994 e 2015, o Brasil reduziu de 16,5% para 4,3% a quantidade de brasileiros abaixo da linha da pobreza, seguindo de perto a tendência da América Latina. Ocorre que os demais emergentes, puxados pela China, reduziram essa mesma cifra em seus territórios de 33% em 1997 para 3,4% em 2013.” Ou seja, os demais emergentes tiveram uma redução muito maior em menos tempo.

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    2. CONTINUAÇÃO


      3 - Durante os anos do petismo o Brasil foi medíocre no combate à desigualdade

      SEGUNDO ESTE ESTUDO
      https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/09/1916858-desigualdade-no-brasil-nao-caiu-desde-2001-aponta-estudo.shtml

      Feito pelo Wealth and Income Database, a desigualdade não caiu no Brasil entre os anos de 2001 e 2015.
      Conforme análise, consoante dados colhidos entre 2001 e 2015, o Brasil foi o país com maior concentração de renda no topo da pirâmide.
      É bem verdade que, pelo exame do coeficiente GINI, um dos mais usados para averiguar a desigualdade nos países, o Brasil apresentou melhora no período dos governos do PT. Mas é aí que entra a necessidade de um exame em perspectiva. Ele revela o que segue.
      Primeiramente, a desigualdade caiu na América Latina toda, não sendo um fenômeno propriamente brasileiro.
      Outro dado importante: especificamente no Brasil, a desigualdade já vinha caindo bem antes do PT.
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      4 - Durante o petismo o Brasil se tornou um dos 10 lugares mais perigosos do planeta.

      Relatório da OMS, utilizando dados do ano de 2016, colocou o Brasil como o nono país do mundo em número de homicídios, com 31,1 pessoas assassinadas por ano a cada 100 mil habitantes.
      No relatório com os dados de 2015, estávamos na mesma posição, com 30,5 homicídios a cada 100 mil habitantes.
      LINKS ABAIXO
      http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/272596/9789241565585-eng.pdf?ua=1
      https://nacoesunidas.org/brasil-tem-nona-maior-taxa-de-homicidio-das-americas-diz-oms/

      CONCLUSÃO.

      O estudo deixou de fora vários dados negativos do governo do PT que ainda poderiam ser utilizados: o aumento da corrupção; o atraso do setor industrial; a perda de um período de prosperidade para preparar o país para o futuro com um agenda de reformas; a estagnação na produtividade do trabalhador; relações promíscuas com ditaduras; isolamento comercial etc.
      De todo modo, levando em conta que tivemos desempenho econômico, redução da miséria e combate à desigualdade em níveis abaixo da média mundial ou regional e bem aquém do verificado nos demais países emergentes; que até mesmo esses resultados medianos não se mostraram sustentáveis, sendo em grande parte revertidos pela Grande Recessão do governo Dilma Rousseff; e que o Brasil presenciou uma explosão de violência no período: é possível concluir que os governos do PT foram dos mais medíocres da história.

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    3. 1,2,3,4 : https://www.nexojornal.com.br/especial/2016/09/02/10-%C3%ADndices-econ%C3%B4micos-e-sociais-nos-13-anos-de-governo-PT-no-Brasil

      10s de googlada . Os dados estao la . Mas como se diz , a prova do pudim está em come-lo . Sou da periferia . Ando pelo interior . Como se diz por aqui a gente sente no lombo .

      Conclusao (sobre sua conclusao é claro , mesmo porque concluir mais de uma decada de um processo social , politico e economico em poucos paragrafos de um blog baseado em poucas fontes é temerario ) : Superficial , enviesada , tratante .

      Heil Clown !

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  3. Parabéns pelo texto. Perfeito! A burguesia vem ao seu site baixar o nível e soltar puns, mas não conseguem enfrentar o A verdade escrita.

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  4. Dilma optou por implantar políticas diversas do usual.Ao lado de Guido Mantega e Arno Augustín, e ainda gozando da popularidade de seu antecessor, Dilma teve espaço para implantar sua agenda integralmente: aumentou os gastos estatais, baixou os juros na marra, controlou preços, agigantou a Petrobrás, concedeu desonerações específicas e crédito subsidiado a setores e empresas selecionados, aumentou tarifas e ergueu mais barreiras às importações, criou regras de conteúdo nacional, concentrou mercados,se intrometeu no setor elétrico e, principalmente, realizou as fraudes fiscais que renderam seu impeachment.

    Esse conjunto de medidas ficou conhecido como Nova Matriz Econômica e começou um pouco antes de Dilma ser eleita, como resposta à crise de 2008. A presidente, por sua vez, expandiu e amplificou tais políticas.

    O resultado é (mais) uma década inteira perdida, muito pior do que a primeira.Projeções apontam que, em 2020, teremos uma renda per capita igual àquela observada em 2010.

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