terça-feira, 17 de maio de 2022

Qual o limite do realismo nos jogos?

 

Desde que fiquei impressionado com o realismo gráfico do game Crysis lá no ano de 2007 que passei a me questionar qual seria o limite de fotorrealismo que um jogo de videogame poderia alcançar. Quinze anos depois, acho que obtive a minha resposta quando passei a ver os projetos criados por designers e programadores em algumas animações produzidas através do motor gráfico da Unreal Engine 5, desenvolvido pela Epic Games em 2020. O nível de fotorrealismo desta engine é tão absurdo que, sem exageros, torna suas criações indistinguíveis da realidade. E eu diria até mais: que os games produzidos na Unreal Engine 5 chegarão a ser mais reais que a própria realidade quando atingirem o seu ápice. Isso porque a tecnologia que inclui realismo de partículas, texturas, iluminação global e ray tracing chegou num ponto tal que cria uma ilusão que estamos diante de uma cenário real.

Cena de Matrix Awakens produzida pela Unreal Engine 5.


Andei olhando algumas demos atuais e só acreditei que não são filmagens de celular porque os produtores garantiram que se tratava de computação gráfica. Eu fico imaginando quando essas tecnologias estiverem disponíveis para óculos VR como a coisa vai ficar perturbadora. Mas como em computação gráfica não há nada tão realista que não possa ficar ainda mais real, eu fico desgraçado da minha cabeça pensando como seria um metaverso futurista daqui a uns 50 anos usando uma Unreal Engine 11. Acho que a coisa estará tão indistinguível da realidade que até mesmo moléculas serão simuladas. Ou quem sabe até mesmo o próprio universo seja simulado e a gente passe a viver numa espécie de Matrix onde faremos backup das nossas mentes para os supercomputadores do futuro... Enfim, acho que viajei demais dessa vez. Mas dá uma olhada nas demos abaixo e me diga se essa tecnologia não está ficando cada vez mais assustadora:





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