domingo, 20 de fevereiro de 2022

A Ucrânia é mais uma vítima do imperialismo


Toda essa tensão belicosa que está ocorrendo na fronteira da Ucrânia tem uma única causa: mais uma crise sistêmica do capitalismo financeiro. Sempre que a centralidade do capitalismo entra em crise, precisa resolvê-la aumentando a exploração nos países capitalistas em desenvolvimento via neoliberalismo ou fomentando guerras pelo mundo. O que ocorre na Ucrânia é justamente isso: os Estados Unidos estão forçando uma situação de conflito entre dois países que não querem guerra. Basta ver como a imprensa aqui no ocidente não para de dar tiro no escuro e a tratar a Rússia como pária do mundo. Ora, camaradas, os EUA estão provocando a Rússia há anos ao aproximar as bases da Otan cada vez mais do território russo. O que o Kremlin está a fazer é garantindo a soberania do país ameaçada pelo ocidente. A Rússia não quer guerra e a Ucrânia muito menos. Essa situação é apenas uma forçação de barra para justificar sanções contra a Rússia, a reconstrução da Ucrânia em caso de guerra e expansão das áreas de influência da Otan. Aliás, a Otan não passa de um entulho anacrônico da Guerra Fria que só serve para tumultuar a geopolítica europeia. 

Em todo caso, quem tem tudo para sair perdendo nessa brincadeira estúpida é a própria Europa, porque sem o gás natural russo, a Europa ocidental vai ter sérios problemas econômicos. E a Rússia não precisa vender seu gás para a Europa, já que tem uma parceria econômica forte com a China. Então a solução para resolver todos esses conflitos é uma só: um belo chute na bunda do capitalismo financeiro.

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