quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Quem vai conter o neonazismo ucraniano?


Já era de se esperar. A imprensa burguesa pró-ocidente tem feito malabarismos de todo jeito para distorcer os reais motivos dos ataques russos contra as bases militares ucranianas. Entre as narrativas rocambolescas vistas por Globo News, Jovem Klan e afins que contribuem para um senso comum midiotizado, fica no ar a ideia de que Vladimir Putin é um expansionista sanguinário que quer guerra a troco de nada e acabar com a paz do mundo. Obviamente, isso é uma mentira deslavada. Ninguém ataca outro país sem que haja uma razão muito forte para isso, ainda mais a Rússia que é conhecida por sua paciência e estratégia. Como já deixei claro em outras postagens, a Rússia está evitando que misseis nucleares da Otan sejam colocados debaixo de suas barbas na fronteira com a Ucrânia. Portanto, essa movimentação militar russa não é o começo de uma guerra, mas sim uma tentativa de evitar outra guerra mundial. Mas isso não é tudo.

Neonazistas ucranianos tomaram o poder em Kiev.

Apesar da Rússia ser um país capitalista com um conservador de direita no poder – conservador este que atende aos interesses da oligarquia nacional – é imperativo deixar claro que o que está ocorrendo na Ucrânia não é somente uma forma de defender a soberania russa, mas também de desinfetar os neonazistas que tomaram o poder naquele país. Há anos que paramilitares ucranianos neonazistas fazem constantes provocações, atacando russos residentes no país e ameaçando outras minorias. E, claro, é bom que se diga que o próprio governo ucraniano é neonazista e chegou ao poder com apoio dos Estados Unidos naquele golpe de Estado desferido em 2014. Portanto, se há um vilão nessa história, todo mundo já devia saber quem ele é.

Se você acha que o problema é a Rússia, está na hora de rever os seus conceitos. Pare de ouvir e ler essas análises distorcidas da imprensa hegemônica e preste atenção no que dizem os historiadores e cientistas políticos sérios. Fenômenos geopolíticos complexos não são tão fáceis assim de se entender.

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