sábado, 20 de outubro de 2012

O que me motiva a viver



u vejo muitas pessoas por aí dizendo que a vida não tem sentido, ou que viver é apenas sofrer, ou que a vida não passa de uma porcaria... 


Eu entendo perfeitamente essas pessoas, porque a vida não é fácil e, muitas vezes, é bastante cruel e desleal com todos nós. Mas eu acho que essas pessoas são muito pessimistas, porque tudo depende do ponto de vista que nós enxergamos os fatos da vida. Os momentos difíceis existem para serem superados e nos deixar ainda mais fortes, porque eles nos trazem aprendizado quando são vencidos. Já os momentos bons... bom, esses dispensam comentários, pois são deliciosos! rss

O que me motiva a viver é a minha própria vida. O fato de eu estar consciente, de ser capaz de respirar fundo e encher os meus pulmões de ar, de poder sonhar e de sentir-me vivo são razões suficientes para alimentar a minha vontade de viver. Como eu não acredito em outras vidas além dessa, então essa vida é, para mim, a única chance que eu tenho de ser feliz, de sorrir, de chorar, de aprender, de me surpreender, de me encantar com uma manhã ensolarada, de amar... A minha existência é a maior motivação que eu tenho para continuar vivo, pois eu me sinto privilegiado em saber que existo! E eu me sinto ainda mais grato por existir como um ser humano, pois a nossa espécie é dotada de compaixão, de sabedoria e de autoconsciência.
A nossa existência é um verdadeiro milagre cósmico, o que torna cada um de nós único e especial em nossas existências. O universo levou bilhões de anos para nos produzir a partir da poeira estelar que evoluiu paulatinamente através da seleção natural. Portanto, somos todos privilegiados e vencedores.

Ouvir uma boa música, trocar palavras e gestos de afeto com uma pessoa querida, ou mesmo assistir a um pôr do sol são coisas que só posso fazer porque eu existo. Então é a minha própria existência que me faz feliz - e não os elementos que a constituem. Por isso, a minha razão para viver é sempre constante. O conjunto de experiências que eu vivencio são que fazem a vida ter sentido e valer muito a pena. Além disso tudo, as pessoas que eu amo e que fazem parte da minha vida também me motivam a viver. Aliás, a minha própria crença de que posso fazer um mundo melhor já me traz um significado que dispensa outros argumentos.

Com relação à morte, é justamente ela que faz a minha vida ser ainda mais valiosa, porque eu sei que isso que estou vivenciando não vai durar para sempre. Além do mais, depois que eu morrer, nada mais vai importar ou me fazer diferença. Por tudo isso, o que eu tenho que me preocupar é com esse momento precioso que vivo a cada instante e que me motiva ainda mais a viver com prazer e gratidão.

A existência é algo fantástico!


7 comentários:

  1. Wellington, Eu entendo que no decorrer da vida a motivação vai mudando, em alguns momentos vivemos motivados pela teimosia, em outros, pelo absoluto prazer do momento que vivemos ou por planos lindos de uma vida melhor pra nós mesmos, para os que vivem à nossa volta e até para a humanidade, no que podemos colaborar para um mundo melhor.
    A tua pergunta me inquietou..rss, não saberia te responder no momento o que me leva a viver..rs.. Mas vou vivendo! rss
    Beijos meus

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    1. Realmente, llManuh, a motivação que eu tenho hoje é diferente da motivação que eu tinha há dez anos atrás, e provavelmente ainda terei outras mudanças nessa razão para viver.
      O que descrevi neste post foi um retrato momentâneo do que penso a respeito da minha própria existência como resposta a religiosos que dizem que descrentes não possuem motivação para viver.
      Que bom que essa pergunta te inquietou! rss É sempre bom que a gente pare para refletir um pouco a respeito de nós mesmos e das nossas escolhas. Pois tais reflexões nos permitem um contato mais profundo com a nossa paz interior.

      Abraços.

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  2. Justamente as oscilações é que tornam a vida mais interessante. Tanto uma vida eterna quanto uma vida sem autos e baixos seria desistimulante para as pessoas. Até a felicidade permanente pode ser estressante.

    Ultimamente tenho andando bastante pelo mundo (literalmente), e retomei o contato visceral que tinha antes com a vida; conhecido pessoas novas e reencontrado velhas amizades. Até lamentaria o tempo desperdiçado diante dessa tela de 14 polegadas, se exatamente esse "desperdício" de tempo não me tivesse causado a "fome de mundo" que ora sacio em grandes porções.

    Penso que só a dor crônica pode esmaecer as cores da vida. Ninguém quer viver com dor, física ou psicológica.

    Arrisco dizer que estou vivendo momentos de felicidade, calma e constante, nada parece imediato ou urgente, deixo a vida seguir seu rumo e estou adorando me permitir voar ao sabor dos ventos.

    Sei que o inferno existe, e o paraíso também, e conheço muito bem onde ficam: Em mim mesmo.

    Dito isso, torno-me o único responsável pela minha própria felicidade.

    PS: Verifique a configuração dos comentários do seu blog, pois aqui está aparecendo a opção de eu excluir outros comentários além dos meus - que não testei, claro - e que não havia antes.

    Abraço.

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    1. eudyrj, lamento que a grande maioria das pessoas não possua essa visão de mundo abrangente que você tem. Achei perfeita a sua colocação sobre a felicidade, inclusive suas ideias me motivaram a escrever futuramente uma postagem falando só sobre essa tal 'felicidade'.

      Sobre esse problema dos comentários, provavelmente deve ser um bug do blogger, pois no Youtube também está acontecendo o mesmo. Já conferi minhas configurações e está tudo dentro dos padrões. Aliás, obrigado por me alertar sobre isso.

      Obrigado mais uma vez pela sua participação e um grande abraço.

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  3. Pode me passar seu contato? preciso muito falar com você, Wellington, de verdade, preciso da sua ajuda, de uns conselhos seu.

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    1. Olá!

      Desculpa a demora para te responder, mas meu tempo tem andado bem escasso, fora que este seu comentário caiu na caixa de spam.
      Não posso passar meu contato no blog, tente pedir conselhos por aqui mesmo que eu posso tentar ajudar.

      Abraço.

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