domingo, 16 de julho de 2017

Primeiras impressões ao tocar um baixo


Já disse em uma postagem mais antiga que a guitarra elétrica sempre foi um sonho de consumo para mim. Depois de treze anos tocando somente violão, resolvi comprar a minha primeira guitarra há uns três anos atrás. Acho tanto o violão quanto a guitarra dois instrumentos incríveis e maravilhosos de se tocar quando bem regulados. Mas eu também sempre tive um encantamento especial pelo contrabaixo. Aqueles sons graves que sustentam a harmonia de uma música sempre me soaram incríveis. Quando eu comprei o meu primeiro sistema de som que realmente reproduzia os graves com qualidade foi que eu percebi a importância vital do contrabaixo em uma música e no poder que ele tem. Desde então, eu enxergo o baixo como sendo a "alma" da música, porque se você o tira, a música perde o peso e cai. Apesar de compreender a importância do instrumento e de adorar o seu som, nunca me passou pela cabeça ser um baixista.

Enfim, na semana passada eu passei numa loja de instrumentos musicais para comprar cordas, palhetas e cabos para a minha guitarra e me deparei com um belo baixo da Tagima logo na entrada da loja. Como ele estava em promoção e era um instrumento muito bonito, resolvi pedir para testá-lo. O vendedor lá o plugou num amplificador de 100 ou de 200 watts, não lembro bem, e eu, pela primeira vez, toquei um contrabaixo. Meu amigo, que SOM foi aquele? A porrada sonora (o punch) que aquele baixo soltou foi de sacudir a rua inteira. O som era tão robusto que dava para sentir a onda de choque do amplificador reverberando no meu estômago. Apesar de não saber tocar o instrumento, consegui executar algumas escalas simples com alguma dificuldade, porque, diferentemente do violão e da guitarra, o baixo tem medidas muito avantajadas. As cordas são impressionantes de tão grossas, muito distantes entre si, duras e a escala é mais comprida que a da guitarra. Daí eu pedi para o vendedor, que era baixista, testá-lo e ele mostrou todo o poder de fogo que o baixo tem. Apesar de ser um baixo passivo, o som do instrumento era impressionante de tão robusto, parecendo que tinha um ronco de motor para turbinar nas notas. No slap, ele mais parecia um instrumento de percussão sendo tocado junto com um pandemônio de notas. Eu realmente fiquei impressionado e só não comprei o dito cujo porque estava sem grana na hora.


Não estou aqui fazendo propaganda da Tagima, até porque depois testei um Yamaha ativo em outra loja e fiquei ainda mais impressionado com a robustez ainda maior do som. O que me impressionou foi justamente a primeira impressão que tive do instrumento. Confesso que me arrependi de não ter o comprado, porque o baixo tinha realmente um custo benefício muito interessante e era muito bonito. Em todo caso, acho que o meu próximo instrumento certamente será o contrabaixo, porque foi paixão à primeira vista.

4 comentários:

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    1. No caso do Brasil, hoje, sou a favor. Se feita de forma pacífica, como forma de protesto contra a destruição do Brasil pós golpe, pode ser uma boa arma contra esses poderes antidemocráticos que controlam o sistema.

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    2. É verdade. E enquanto a violenta? como aquela defendida por Malcolm X nos tempos da luta contra o racismo?

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