terça-feira, 8 de maio de 2018

Meus dois centavos sobre a paixão


Todo mundo do mundo já se apaixonou um dia. E se ainda não se apaixonou, pode esperar que um dia com certeza vai se apaixonar. Se apaixonar é se encantar, se surpreender, se sentir invencível, se sentir criança outra vez. Sim, a paixão realmente rejuvenesce a alma. Quando estamos apaixonados, o gosto pela vida se reaviva, a gente se sente mais jovem, mais feliz, mais disposto e mais vivo. Porém, o preço a se pagar por essa sensação normalmente é alto, porque a paixão ao mesmo tempo que rejuvenesce, também entorpece a alma e cega a razão.
A paixão nem sempre é por uma pessoa, mas também pode ser por um animal, por um objeto, pela vida, por uma conquista pessoal, por um trabalho que gostamos, por uma música, por um filme, por um game, por um esporte, por uma descoberta ou por qualquer outro aspecto gratificante da existência. No meu caso, a paixão me serviu de inspiração para criar: comecei a escrever poesia, músicas e romances graças à paixão. Aliás, escrever também é uma paixão para mim. Sei que ainda erro muito na linguagem escrita e tenho muito a aprender, mas sempre preferi escrever a falar.
Enfim, apaixonar-se por algo é uma sensação deliciosa. O problema da paixão é quando nos apaixonamos por algo ou alguém que está fora do nosso alcance. Acordar, trabalhar, estudar e ir dormir pensando em alguém que não te quer é muito horrível. Aí a paixão vira um veneno para a alma. É por isso que hoje eu estou imune à paixão, porque sofri muito com sonhos e amores impossíveis. Minha alma entendeu. É por isso que hoje só me sinto apaixonado pelo que sou e pelo que faço. Se apaixonar por algo fora da minha realidade não é paixão, é tortura. Mas se apaixonar e ter esse sentimento correspondido é bão demais da conta.

Namastê!

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