sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Videogames que me marcaram


A minha epopéia no mundo dos games começou lá no final dos anos 80 com o Atari 2600. O primeiro jogo que eu consigo me recordar de ter jogado nesse videogame foi o River Raid. Apesar dessa coisa chamada videogame ser uma novidade bacana naquela época, eu preferia fazer coisas mais dinâmicas, como andar de bicicleta, assistir televisão ou brincar com os meus Comandos em Ação.

O clássico do Atari River Raid

Por volta do ano de 1990, eu comecei a jogar o revolucionário Phantom System. Esse videogame, sim, marcou a minha vida por me despertar paixão pelo ato de jogar videogame. Foram horas e horas da minha vida gastas com jogos como Mario Bros, Pac Man (que eu só chamava de Come-Come), Stealth, Ghostbusters e outras maravilhas do gênero.

O lendário Phantom System

No início de 1991, quando eu devia ter uns 7 anos de idade, descobri um dos lugares mais sagrados para os gamers da época: uma locadora de videogames. Nessas locadoras tinha aquele esquema de pagar para jogar por determinado tempo, o que permitia que a gente se divertisse pra valer sem precisar gastar uma fortuna para ter o videogame em casa. Lembro que gastei muitas mesadas em videogames como Mega Drive, Top Game e Master System.

Somente uma locadora para juntar tantos jogos num só lugar!

Porém, foi apenas em 1992 que eu ganhei o meu primeiro videogame: o Turbo Game. Eu achei o videogame tão feio e horroroso, que nem pensei duas vezes e pedi para trocarem por algo que realmente mexesse com os meus instintos de gamer. Foi aí que, finalmente, ganhei de presente no dia das crianças um videogame de verdade: o Mega Drive. O Mega Drive foi um marco na minha vida, porque foram incalculáveis horas de diversão com games como Sonic, Street Fighter, Streets of Rage, Golden Axe, Tartarugas Ninja, Alien Storm e outras maravilhas do gênero.

O Mega Drive e as suas capas multicoloridas dos cartuchos

Acredito que o videogame que eu mais joguei na minha vida tenha sido o Super Nintendo, que só comecei a jogar para valer a partir de 1995. E o snes realmente me fez virar noites em claro jogando clássicos como Mario World, Mario Kart, International Super Star Soccer, Futebol Brasileiro, Donkey Kong, Final Fight, Mortal Kombat, X-men, Power Rangers e outros clássicos inesquecíveis.

Super Nintendo: vai me dizer que você não conhece?

Já em 1996, eu descobri os jogos de fliperama na área de lazer de uma pizzaria. E não deu outra: foi paixão a primeira vista por jogos como Metal Slug, King of Fighters, Tekken, Marvel versus Capcom e os simuladores de corrida daqueles que tinham cabine com volante, pedais, machas e vibração. Lembro que teve uma época que eu matava aula para jogar fliperama, tamanha era a minha paixão pelo negócio. Aliás, matar aula para jogar videogame foi uma coisa bastante recorrente ao longo da minha vida - mesmo na faculdade eu sempre dava as minhas escapulidas para tirar uma horinha nos flipers e locadoras.

Fliperama de corrida: paixão de adolescência

A partir de 1997, comecei a jogar o Nintendo 64 e me tornei um verdadeiro viciado em jogos como Super Mario 64, Mario kart 64, Goldeneye 007, Perfect Dark, Wave Race 64, Diddy Kong Racing, Banjo e Zelda. Apesar da mudança das plataformas 2D para 3D ter sido feita de um modo quase improvisado e com alguns bugs, confesso que poucos videogames me encantaram tanto quanto o tridimensional Nintendo 64. Possivelmente, o Goldeneye 007 foi o game que eu mais joguei na minha vida. Inclusive, até hoje eu ainda arrisco umas jogadas no emulador e me divirto adoidado usando aquelas trapaças malucas que tornam o game mais sem noção do que ele já é. Quem nunca jogou o Goldeneye, recomendo amplamente que o conheça e descubra porque ele é dos melhores jogos de todos os tempos.

Jogos clássicos do Nintendo 64

A partir de 2002 comecei a jogar o Playstation 2 e o Xbox, me fascinando com games como GTA 3, Halo, Crazy Taxi, Gran Turismo, God of War, Guitar Hero, Shadow of the Colossus, entre outros. Mas os games dessa geração não me empolgam tanto quanto antigamente. Não sei se é porque eu tô ficando velho ou se os jogos atuais realmente tiveram uma recaída a nível de diversão e jogabilidade.

Um dos últimos games que realmente gostei

Já faz um bom tempo que eu não jogo videogame e acho desnecessário jogá-los, uma vez que os games para PC e os emuladores suprem todas as minhas necessidades gamísticas atuais. Eu continuo adorando videogames, mas hoje só jogo ocasionalmente e no PC. Agora, se tem uma coisa que não posso negar foi todo o prazer e diversão que tive com esses videogames ao longo da minha vida.

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