sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Praia? Tô fora!


Sim, eu sei que a situação política e social do país está uma lástima total, mas eu preciso refrescar um pouco a cuca de tantas notícias ruins para poder voltar a ser produtivo. E nada melhor do que falar sobre um tema bem light para relaxar um pouco e sair da rotina. E o tema relax de hoje é praia. Eu estou escolhendo este tema porque durante toda a minha infância, a praia era o meu lugar favorito para relaxar. Hoje, não mais. Explico o porquê.

Um bom motivo para não ir à praia

Quando eu era pequeno, até uns 13 anos de idade talvez, eu me amarrava em praia. Ficava de manhã bem cedo até quase o anoitecer mergulhando, nadando, surfando, fazendo castelos de areia, fazendo amigos, fazendo piruetas, jogando bola, andando de banana boat, correndo na areia fofa, tomando picolé, comendo frutos do mar... A praia era o paraíso na Terra para mim. Mas hoje, velho, careca, barrigudo, grisalho, míope e mal humorado, já vejo a praia com outros olhos.
Eu acho a praia em si um lugar encantador por ser visualmente agradável, pela calma, pelo som das ondas, pela maresia... Mas eu não tenho mais nada para fazer numa praia. Brincar, eu não brinco mais. Castelo não sei mais fazer. Nadar não consigo mais. A mulherada de biquíni não consigo mais enxergar devido aos meus mais de sete graus de miopia. Frutos do mar fazem mal para minha saúde. Picolé leva açúcar e açúcar é veneno para mim. Fora que as praias hoje em dia estão quase todas poluídas, com tubarões e cheias de assaltantes.

Praia? Só se for para morrer!

A última vez que fui a uma praia foi em 2011 e nem entrei no mar. Só andei pela areia e ainda tropecei numa montanha de sargaços. Já a última vez que entrei no mar para me molhar foi há vinte anos, lá em 1997. Eu até sinto uma saudade da época que eu gostava de praia, mas hoje, a praia em si – para mim – não serve para mais nada. Só serve para me fazer raiva, para queimar a minha pele e roubar o meu tempo.

Placa mais inútil do mundo

Portanto, se você for a uma praia, não me chame.

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