terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Olavo morreu, mas o olavismo continua vivo


Morreu na madrugada deste dia 25 de janeiro (possivelmente de Covid) o conspiracionista de extrema-direita, astrólogo, negacionista, pseudo filósofo e guru do bolsonarismo Olavo de Carvalho. O astrólogo da quarta série, para quem não sabe, foi responsável por uma onda de alienação que durou mais de uma década no Brasil e culminou na eleição do genocida para presidente da república. Eu até ficaria feliz com a morte dessa figura repugnante se isso representasse o fim do péssimo legado de desinformação e neofascismo que ele deixou. Mas, infelizmente, a morte de Olavo ocorreu apenas fisicamente, porque o olavismo como fenômeno cultural ainda irá continuar sendo propagado pelas suas "olavattes" por bastante tempo. Negacionismo, mentiras, pseudociência, fascismo e reacionarismo ainda serão disseminados impunemente por blogueiros, youtubers, jornalistas, Brasil Paralelo, Jovem Klan e diversos políticos (Zambelli, Ernesto Araújo, Bolsonaro, etc). Levaremos bastante tempo para consertar o estrago fascista causado pelo velho gagá e seus seguidores. Apesar do astrólogo boca suja ser uma piada de mau gosto no meio acadêmico e entre intelectuais sérios, o seu modo peculiar de fazer lavagem cerebral seduziu leigos e acabou tornando o olavismo uma espécie de seita que fanatiza e desconecta seus seguidores da realidade.

Obra "suprema" do astrólogo.

Enfim, agora temos que lutar para matar o olavismo cultural também, porque do Olavo, os "comunistas satânicos" já devem estar dando um jeito lá no inferno.

Gramsci dando boas vindas ao astrólogo.

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