sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Uma revolução nos EUA será inevitável


Ontem pela manhã eu estava ouvindo as canções clássicas do Rage Against the Machine e me recordei da inevitabilidade da queda do imperialismo norte-americano e da necessidade que há dos Estados Unidos passarem por uma grande revolução popular. São 41 milhões de pobres nos EUA, uma desigualdade criminosa e 46 milhões de pessoas sem plano de saúde que precisam hipotecar suas casas ou vender seus carros para pagar as contas do hospital. Até mesmo o renomado astrônomo Carl Sagan protestava contra a omissão do Estado em cuidar dos cidadãos americanos, especialmente os mais pobres. O Occupy Wall Street foi um fogo de palha, mas mostrou que os cidadãos norte-americanos têm condições, sim, de iniciarem uma revolução contra o sistema. Isso tanto foi verdade que um plutocrata veio publicamente pedir cautela aos demais oligarcas que controlam os EUA.

Será?

Uma revolução nos EUA seria o maior acontecimento dos últimos 400 anos, porque mudaria radicalmente toda a conjuntura internacional, libertando dezenas de países do imperialismo e permitindo o crescimento de políticas sociais globais que cuidassem das pessoas. Isso abriria portas para que o Brasil, por exemplo, deixasse de ser uma república bananeira e se tornasse uma nova potência mundial. Revoluções não funcionam isoladamente nos países periféricos do capitalismo, porque os EUA possuem diversos mecanismos de desestabilização política contra qualquer nação em desenvolvimento. A revolução em Cuba foi um evento isolado que pegou os EUA de surpresa – mas ela ensinou como evitar que outros países sigam pelo mesmo caminho.
Enfim, só poderemos sonhar com uma revolução na América Latina quando os EUA fizerem a sua primeiro. E eu gostaria muito de viver para ver isso que um dia, pode escrever aí, tornar-se-á inevitável.

Do the revolution, baby!

A seguir, deixo algumas músicas altamente politizadas do Rage Against the Machine em protesto contra o capitalismo e na esperança de que o mundo mude para muito melhor o mais cedo possível.







5 comentários:

  1. Os Estados Unidos deve ser horrível lá mesmo, por isso a maioria dos socialistas ricos passam férias lá, ao invés de ir para Cuba, Venezuela e por aí vai.
    E o imperialismo soviético, que ferrou com a economia de todos os países que foram forçados a aderir ao socialismo, como Polônia,Camboja,China, Romênia, Tchecoslováquia e por aí vai.
    Isso não é culpa do imperialismo soviético, seu esquerdopata?

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    1. E é proibido socialista ir aos EUA? Tem alguma lei que proíba isso?

      E o imperialismo soviético não ferrou com a economia de TODOS os países socialistas. Só para ficar nos países que você citou, excetuando o Camboja devido às guerras civis, segundo o ranking IDH Global do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em 2014, suas posições no IDH mundial são:

      República Tcheca 28º
      Polônia: 36º
      Romênia 52º

      O Brasil está em 75º, bem atrás desses países, e não houve imperialismo soviético por aqui.

      Já a China tem o maior PIB do mundo.

      E só para matar a curiosidade, segundo a PNUD, os países derivados do bloco soviético - excetuando o Uzbequistão e o Turcomenistão - estão todos com ALTO DESENVOLVIMENTO HUMANO. Eis aí alguns deles:

      -Estônia 30º
      -Lituânia 37º
      -Letônia 46º
      -Belarus 50º
      -Cazaquistão 56º
      -Cuba 67º
      -Geórgia 76º
      -Azerbaijão 78º
      -Ucrânia 81º
      -Armênia 85º

      Já os países com BAIXO DESENVOLVIMENTO HUMANO são todos capitalistas ou vítimas do imperialismo estadunidense.

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