domingo, 24 de janeiro de 2021

A única saída honrosa para Bolsonaro é a renúncia


Após analisar friamente todas as possibilidades, cheguei à conclusão que a melhor saída para a criatura abjeta que preside o país é a renúncia. Ora, a renúncia dispensaria um longo e desgastante processo de impeachment, manteria os direitos políticos do Bolsomonstro, deixaria os escândalos de corrupção de sua familícia em segundo plano e entregaria o todo caos econômico e sanitário do país nas mãos dos militares. Bastaria o inominável alegar um problema de saúde mais grave e ele sairia dessa turbulência de baixa popularidade, da derrota do ídolo Trump do comando dos EUA, de pandemia e de crise econômica sem maiores problemas. Um acordão por baixo dos panos com a burguesia, com os militares e com o centrão e pronto: problema resolvido. O problema da renúncia é que ela me parece uma solução superficial. Mesmo com a saída do miliciano genocida, os problemas continuariam praticamente os mesmos, só que com o general Mourão no comando. E como alguns já perceberam, Mourão é mais competente que a besta-fera miliciana em levar o plano econômico aporofóbico da plutocracia adiante.

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