segunda-feira, 19 de junho de 2017

A revolução supreendente dos games


Eu estava listando os meus dez jogos de videogame favoritos para inclui-los na série Jogos da Minha Vida aqui do blog e percebi uma coisa curiosa. A maioria dos meus jogos favoritos foram jogos lançados de 2005 para cá. Jogos como Shadow of The Colossus, Life is Strange, The Witcher 3, Rise of The Tomb Raider, GTA 5, Last of Us e Horizons Zero Dawn são alguns exemplos disso. Isso ocorre porque a indústria dos games está amadurecendo e criando jogos cada vez mais realistas, imersivos, emotivos e com enredos cada vez mais complexos. Fora os personagens principais que são trabalhados detalhadamente tanto no aspecto estético quanto no emocional. Os jogos das gerações passadas, apesar de terem feito muito sucesso com seus FPS, plataformas e beat 'em ups, não costumavam explorar o enredo e os personagens de forma mais envolvente. Hoje, a gente sofre junto com os personagens, sente os seus dramas, alegrias, tristezas e conquistas. É impossível, por exemplo, alguém jogar Life is Strange até o final e não se apegar às personagens a ponto de ser difícil conter as lágrimas no final. Jogos como Heavy Rain, Mass Effect, Last of Us, Tomb Raider 2013 e Beyond Two Souls te fazem viver intensamente as angústias na pele dos personagens como se fosse você mesmo que estivesse vivenciando aquele universo. Ou seja: os games estão passando por uma revolução e se transformando em algo que nos marca positivamente para a vida toda. Da mesma maneira que um filme inesquecível nos marca, um jogo de videogame também passou a ganhar essa capacidade.

Em Witcher 3 há imersão total do jogador no universo de Andrzej Sapkowski

Enfim, o que quero dizer é que os games chegaram a um patamar que desde os tempos dos 8 bits eu sonhava que chegasse: que é o de nos inserir integralmente em uma realidade virtual. E eu espero que os games continuem cada vez mais espetaculares para, quem sabe, daqui a uns 50 anos, possamos reconstruir a realidade em um nível de detalhes tão absurdo que ela tornar-se-á indistinguível da nossa própria realidade.
Seria doideira demais? Claro que não! Rarará!

Namastê!

2 comentários:

  1. Eu pessoalmente não curto muito a ideia de Realidade Virtual, mas beleza se curte...
    Aliás, tenho uma recomendação de jogo que eu garanto que você vai gostar, e eu inclusive já falei dele aqui em outra ocasião: Persona 5. O único problema é que o jogo é todo em inglês, mas eu acho que você vai entender o que se passa.
    Espero que jogue algum dia

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    1. Sim, eu já tinha dado uma olhada no Persona 5 e me parece um game bem interessante e até certo ponto original. Já a realidade virtual, acredito que ela seja inevitável. Não sei se algum dia teremos algo como vimos em Matrix, mas a simples possibilidade de visitar realidades alternativas me parece algo deslumbrante.

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