quinta-feira, 12 de julho de 2018

O papel ridículo do poder judiciário


A negação do Habeas Corpus de Lula foi uma coisa tão surreal, "teratológica", imoral e estapafúrdia, que não estou conseguindo pensar em outro assunto para ser postado nesses últimos dias. Eu até pensei em falar sobre porque vou torcer contra a Croácia na final da Copa, mas esse malabarismo grotesco para manter Lula preso é tão ridículo e descarado que simplesmente não deixa meus pensamentos em paz. O que fica claro nessa porralouquice toda é que há um conluio político dentro das instituições brasileiras para que Lula fique fora das eleições a qualquer custo.


O que mais chama atenção nisso tudo é a injustiça gritante. A mesma presidente do STJ que soltou um criminoso que estuprou mais de 30 mulheres negou o HC de um ex-presidente preso sem provas. E como se não bastasse manter encarcerado um inocente, a presidente do STJ ainda elogiou um juiz claramente tendencioso que desobedeceu a uma instância superior estando de férias e sem jurisdição sobre o caso. Isso, sim, é uma decisão totalmente "teratológica". A sensação que fica é que estamos caminhando paulatinamente para uma ditadura escancarada.
Quando PF, MPF, juízes, ministros do STF e até militares passam a agir tendenciosamente sob a tutela de uma mídia oligárquica que apoiou ditaduras no passado, fica muito evidente que há forças muito poderosas por trás disso tudo. É um verdadeiro escárnio o que está acontecendo com o poder judiciário brasileiro. Será que nós vamos ter que esperar até o fim das eleições para ver o ministro Gilmar Mendes soltar o Lula? Afinal de contas, até onde vai essa farsa? Quem esses rábulas pensam que enganam com essa encenação ridícula que nem o mais boçal dos canastrões seria capaz de fazer?

Digno de uma tirinha de humor, este é o poder judiciário brasileiro

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